sexta-feira, 5 de abril de 2024

Horizontes do Solo

                     Horizontes do Solo


Os horizontes do solo são as diferentes camadas ou horizontes que compõem o perfil do solo, que se desenvolvem ao longo do tempo através de processos de formação do solo. Existem geralmente três ou quatro principais horizontes do solo, denominados A, B, C e, em alguns casos, O. Aqui está uma breve descrição de cada um deles:

  1. Horizonte O (humus): Este horizonte é composto principalmente de matéria orgânica em decomposição, como folhas caídas, restos de plantas e outros materiais orgânicos. É encontrado na superfície do solo e é frequentemente escuro em cor devido ao alto teor de matéria orgânica. Nem sempre está presente em todos os tipos de solo.

  2. Horizonte A (topsoil): Este é o horizonte do solo mais próximo da superfície e é frequentemente referido como solo arável. É caracterizado pela presença de uma quantidade significativa de matéria orgânica misturada com minerais do solo. É onde a maioria das raízes das plantas se desenvolve e onde ocorre a maior parte da atividade biológica do solo.

  3. Horizonte B (subsoil): Este horizonte é encontrado abaixo do horizonte A e geralmente contém menos matéria orgânica. É rico em minerais que foram transportados e depositados da camada superior (horizonte A) por processos como a percolação de água. Este horizonte muitas vezes mostra evidências de alteração química e física dos minerais.

  4. Horizonte C (rocha-mãe ou material não consolidado): Este é o horizonte mais profundo do solo e consiste principalmente na rocha subjacente não alterada ou em material não consolidado, como sedimentos. As raízes das plantas geralmente não penetram neste horizonte.

Estes horizontes do solo variam em espessura, composição e características dependendo de vários fatores, incluindo clima, tipo de rocha mãe, vegetação, topografia e tempo. O estudo dos horizontes do solo é importante para compreender a fertilidade do solo, a capacidade de retenção de água, a drenagem, entre outros aspectos cruciais para a agricultura e ecologia



Rochas e Minerais

                         Rochas e Minerais

 



Rochas são agregados naturais sólidos formados por um ou mais minerais. Elas compõem a crosta terrestre e são a base sólida sobre a qual a terra é construída. As rochas podem ser classificadas em três tipos principais, de acordo com sua formação:

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  1. Rochas ígneas: Formadas a partir do resfriamento e solidificação de magma ou lava. Dependendo das condições de resfriamento, as rochas ígneas podem ser classificadas como intrusivas (formadas dentro da crosta terrestre, como granito) ou extrusivas (formadas na superfície, como basalto).

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    1. Rochas sedimentares: São formadas a partir da acumulação e compactação de sedimentos ao longo do tempo. Esses sedimentos podem incluir detritos de rochas pré-existentes, restos de organismos, ou materiais químicos precipitados. Exemplos de rochas sedimentares incluem arenito, calcário e argilito.

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      1. Rochas metamórficas: São rochas que foram alteradas por pressão, temperatura e/ou atividade química sem se fundirem completamente. Elas se formam a partir da transformação de rochas pré-existentes (ígneas, sedimentares ou metamórficas) através de processos como metamorfismo regional ou metamorfismo de contato. Exemplos de rochas metamórficas incluem mármore, ardósia e gnaisse.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Forma e estrutura do planeta

               Forma e estrutura do planeta


Forma da Terra

planeta Terra, na verdade, não é exatamente redondo, ou seja, ele não forma uma esfera perfeita. O mais correto é dizer que ele possui um formato geoide, mais próximo à forma de uma elipse, o que se explica em razão do achatamento do planeta nos polos em função do movimento de rotação.
  



                                           Evidências

  1. 1) Observação direta: Pessoas ao redor do mundo têm observado a curvatura da Terra durante séculos. Por exemplo, marinheiros observam que os navios parecem "desaparecer" no horizonte à medida que se afastam, e os pilotos de avião podem ver a curvatura do horizonte quando estão em altitudes elevadas.


  2. 2) Fotografias e vídeos: Desde os primeiros dias da fotografia e do cinema, as pessoas têm capturado imagens e vídeos da Terra vista do espaço, mostrando claramente que a Terra é um esferoide.
Gravidade: A gravidade da Terra é distribuída de maneira uniforme, o que só seria possível se a Terra fosse uma esfera. Se a Terra fosse plana, a gravidade seria mais forte perto do centro e mais fraca em direção às bordas, o que não é o caso.


  1. 4) Eclipses lunares: Durante um eclipse lunar, a sombra da Terra é projetada na Lua, formando um círculo perfeito. Isso só seria possível se a Terra fosse uma esfera.
  2. 5)Medidas de distância: As viagens ao redor do mundo, tanto por mar quanto por ar, foram medidas e calculadas usando a suposição de que a Terra é um esferoide. Essas medidas se mostraram consistentes com a teoria de que a Terra é uma esfera.
Observação de outros corpos celestes: Outros corpos celestes, como o Sol, a Lua e os planetas, são esferoides, o que sugere que a Terra também é um esferoide.

Esferoides: Um esferoide ou elipsoide de revolução é uma superfície quádrica em três dimensões obtida através da rotação de uma elipse ao redor de um de seus eixos principais. Se a elipse for rotacionada ao redor de seu eixo principal, esta superfície é chamada de esferoide oval (similar ao formato de uma bola de futebol americano). Se o eixo menor for escolhido, a superfície é chamada de esferoide achatado (similar ao formado do planeta Terra ou de uma abóbora).

Fontes: chat gpt e Wikipédia.

Alfabeto Grego e fenício

                           Alfabeto Grego

  Seu uso: alfabeto utilizado para escrever a língua grega teve o seu desenvolvimento por volta do século IX a.C., utilizando-se até aos nossos dias, tanto no grego moderno como também na filosofiamatemáticafísicaastronomia, etc.

Origens: Evidências históricas apontam que o alfabeto grego deriva de uma variante do alfabeto semítico (Fenício),[3][4] introduzido na Grécia por mercadores fenícios. Observa-se que o alfabeto fenício não necessita de notar as vogais, ao contrário da língua grega e outras da família indo-europeia, como o latim e em consequência o português, os gregos adaptaram alguns caracteres do alfabeto fenício sem valor fonético, em grego, para representar as vogais. Este fato pode considerar-se fundamental e tornou possível a transcrição fonética satisfatória das línguas europeias.



Alfabeto fenício

alfabeto fenício (na verdade um abjad/consonantário, por ter apenas as consoantes e não as vogais), foi o sistema de escrita usado na Fenícia (atuais SíriaLíbano e norte de Israel) que viria a dar origem a grande parte dos sistemas atuais. Foi adaptado do anterior alfabeto semítico[1] e seu registro mais antigo data de 1200 a.C. O sistema deriva da escrita protosinaítica, por sua vez derivada dos hieróglifos egípcios.

A inovação do alfabeto fenício está em sua natureza puramente fonética, na qual cada símbolo representa um som, que exige a memorização de apenas alguns caracteres, diferentemente dos sistemas logográficos hieroglíficos e cuneiformes (apesar de não totalmente logográficos), com o primeiro se valendo de caracteres fonéticos e do segundo se valendo de um sistema silábico[A partir de

Fontes https://www.infoescola.com/comunicacao/alfabeto-grego/        

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabeto_fenício





quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

o que é a ciência?

                            o que é a ciência?

 "A ciência é uma forma sistemática de aquisição de conhecimentos, baseada em um método objetivo e bem definido, conhecido como método científico. A ciência visa à descrição e à explicação de fatos e fenômenos da natureza, de maneira que seja possível formular teorias, previsões e leis.

O conhecimento científico validado é convertido em processos, produtos e dispositivos que têm a função de promover o avanço tecnológico, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento da humanidade."

Veja mais sobre "O que é ciência?" em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-ciencia.htm

                           Método científico  

  "O método científico é um conjunto de etapas que deve ser seguido para que um estudo seja considerado científico. É o método científico que valida uma pesquisa como um conhecimento verdadeiro, livre de conceitos prévios ou subjetividade dos pesquisadores.

As etapas do método científico envolvem:

1. Observação

O conhecimento científico inicia com a coleta de informações para descrever de forma qualitativa e/ou quantitativa o fenômeno.

  • Observação qualitativa: quando as informações obtidas não incluem dados numéricos.
  • Observação quantitativa: é obtida com a utilização de instrumentos e resultam em medidas.

2. Questionamento

Ao observar a repetição de uma propriedade ou as características do fenômeno, formulam-se perguntas.

Exemplo:

  • Por que o fenômeno ocorre?
  • Como ele é descrito?
  • Quais fatores podem influenciá-lo?

3. Hipóteses

As hipóteses têm como objetivo explicar as observações e, por isso, nas tentativas de desvendar o fenômeno mais de uma hipótese pode ser formulada.

4. Experimentos

A atividade experimental avalia o sistema em estudo e verifica as condições práticas para que o fenômeno ocorra e possa ser reproduzido.

À medida que os experimentos são realizados, as evidências são reunidas e as hipóteses são colocadas à prova.

5. Resultados

A reunião dos dados obtidos juntamente com as interpretações realizadas vão validar as informações para justificar a hipótese e explicar o fenômeno.

Nessa etapa, os resultados são utilizados para rejeitar ou modificar a hipótese, pois ela deve coincidir com os resultados obtidos.

6. Conclusão

Com base na observação, formulação de hipóteses, experimentos e resultados obtidos, é possível que se construa uma teoria, lei ou princípio para expandir o conhecimento adquirido e aplicá-lo em outras situações.

  • Teoria: explica a observação feita e permite previsões a partir de um modelo criado.
  • Lei: relaciona matematicamente as grandezas estudadas nos experimentos.
  • Princípio: generaliza as regularidades verificadas nos experimentos.
Veja mais sobre "Método científico" em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/metodo-cientifico.htm
  Fonte: https://www.todamateria.com.br/metodo-cientifico/#:~:text=Observação,instrumentos%20e%20resultam%20em%20medidas.             

                       História do método         

A palavra método vem do grego méthodos, que significa caminho para chegar a um fim. O método científico surgiu no século 12, com o trabalho de filósofos como Francis Bacon e René Descartes e de cientistas como Galileu Galilei, Robert Boyle e Antoine Laurent Lavoisier.O período do Renascimento veio após a Idade Média, era em que a ciência teve um papel muito pequeno ou quase nulo na sociedade.

No momento de retomada dos estudos e do conhecimento, pensadores europeus voltaram a olhar para culturas antigas, como a grega. Bacon, considerado o fundador da ciência moderna, criou a base do método científico e defendeu que o conhecimento e o saber davam poder ao homem sobre a natureza. Mais tarde, Descartes estabeleceu os fundamentos do método científico e anunciou a frase: Cogito ergo sum (Penso; logo, existo). O processo de Descartes foi expandido pelo pensador Auguste Comte, que organizou as ciências em cinco classes: astronomia, física, química, filosofia e física social — além da matemática, que, segundo ele, é considerada a “ciência zero”, já que todas as outras dependem dela.

Fonte: https://blog.mackenzie.br/vestibular/materias-vestibular/metodo-cientifico-tudo-o-que-voce-precisa-saber/#:~:text=O%20método%20científico%20surgiu%20no,ou%20quase%20nulo%20na%20sociedade.


Horizontes do Solo

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